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Acompanhe aqui as últimas reportagens e relatórios da mídia que utilizam nosso trabalho como referência.
15/08/2022 . AP News
In another study carried out by the Federal University of Rio de Janeiro, researchers identified more than two dozen ads on Facebook and Instagram, for the month of July, that promoted misleading information or attacked the country’s electronic voting machines. The university’s internet and social media department, NetLab, which also participated in the Global Witness study, found that many of those had been financed by candidates running for a seat at a federal or state legislature.
15/08/2022 . The Washington Post
In another study carried out by the Federal University of Rio de Janeiro, researchers identified more than two dozen ads on Facebook and Instagram, for the month of July, that promoted misleading information or attacked the country’s electronic voting machines. The university’s internet and social media department, NetLab, which also participated in the Global Witness study, found that many of those had been financed by candidates running for a seat at a federal or state legislature.
09/08/2022 . Desinformante
Na Amazônia Legal, práticas predatórias de (des) informação são inquestionavelmente aceitas e acabam convertendo os veículos jornalísticos em plataformas de propaganda dos interesses econômicos e políticos. É o que aponta o projeto “Ecologia da Mídia Regional na Amazônia Legal”, desenvolvido pelo Netlab, que mapeou e analisou a cobertura socioambiental da mídia local nos nove estados da Amazônia Legal. A pesquisa analisou 816 veículos jornalísticos de mídia online sediados na região, estudando, para cada um deles, sua relação com o local e afiliação a redes de mídia; a sua cobertura socioambiental (ou ausência dela); sua aderência a práticas que conferem credibilidade ao jornalismo e a sua posição na economia política da região.
08/08/2022 . Editorial Folha de S. Paulo
Reportagem do jornal O Globo (feita com levantamento exclusivo do Netlab) apontou brechas no Facebook e no Instagram que têm sido exploradas por candidatos bolsonaristas para impulsionar mensagens com mentiras e ataques à integridade do processo eleitoral brasileiro.
09/08/2022 . Editorial Jornal O Globo
Um levantamento feito a pedido do GLOBO por pesquisadores do NetLab, laboratório vinculado à UFRJ, constatou a veiculação nas redes da Meta — dona de Facebook, Instagram e WhatsApp — de pelo menos 21 anúncios com mentiras sobre as urnas eletrônicas, a apuração e o processo eleitoral. A publicidade atingiu 500 mil impressões entre 26 de junho e 31 de julho. Cada anúncio custou entre R$ 100 e R$ 600, pagos por candidatos a deputado ligados ao Palácio do Planalto.
07/08/2022 . Jornal O Globo
A menos de dois meses da eleição, candidatos têm explorado brechas no Facebook e Instagram para impulsionar mensagens com fake news e ataques ao processo eleitoral brasileiro. Entre 26 de junho e 31 de julho, ao menos 21 anúncios com desinformação sobre o tema foram autorizados pela Meta, empresa que controla as plataformas. Há, por exemplo, conteúdos que põem em dúvida a apuração do pleito de 2020, afirmam que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já conhecem os resultados da votação que ocorrerá em outubro e lançam teorias da conspiração sobre as urnas eletrônicas. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) veda que postulantes a cargos eletivos disseminem fatos “sabidamente inverídicos ou gravemente descontextualizados” a respeito do sistema eleitoral. O levantamento, feito a pedido do GLOBO, foi realizado pelo NetLab, laboratório vinculado à Escola de Comunicação da UFRJ.
26/07/2022 . Jornal O Globo
O discurso do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra a militância ambiental e em resposta à cantora Anitta dominou o debate socioambiental nas redes sociais. No Instagram, o chefe do Executivo liderou com 4,5 milhões de interações; no Facebook, foi o segundo lugar — atrás apenas de uma página de notícias —, com 2 milhões de interações; no Twitter, foi o oitavo lugar, mas com apenas um post teve um engajamento de 25,9K. Os dados fazem parte do relatório mensal do "Projeto de Pesquisa Infodemia Socioambiental", do Netlab, grupo de pesquisa da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
02/07/2022 . Desinformante
Marie Santini, professora da Escola de Comunicação da UFRJ e diretora do NetLab, concorda com a dificuldade da tarefa. “ Nosso desafio começa na coleta de dados, já que não tem plataformas que tenham APIs (formas de acessar os dados) completamente abertas para coletarmos o que quisermos. Por exemplo, o Twitter só libera a coleta de 1% dos tuítes pela API pública. O Facebook não permite coletar nada. O YouTube é complicado, conseguimos coletar comentários mas não exatamente os vídeos”, explica.
11/07/2022 . Folha de S. Paulo
Esta coluna foi escrita para a campanha #ciêncianaseleições, que celebra o Mês da Ciência. Em junho, colunistas cedem seus espaços para refletir sobre o papel da ciência na reconstrução do Brasil. Quem escreve é Rose Marie Santini, professora da Escola da Comunicação da UFRJ e diretora do Netlab - Laboratório de Estudos de Internet e Redes Sociais.
11/07/2022 . Jornal O Globo
As ferramentas de transparência de anúncios políticos da Meta, controladora de Facebook e Instagram, e do Google, maiores plataformas digitais em operação no país, são insuficientes para monitorar a circulação e o gasto com conteúdos impulsionados na pré-campanha e durante as eleições. O alerta é do NetLab, laboratório vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e consta num documento tornado público com a assinatura de mais de 90 organizações da sociedade civil e pesquisadores com cobranças de combate à desinformação no pleito.
07/07/2022 . Uol
Um documento com cobrança às plataformas digitais para que adotem medidas mais rigorosas para proteger o processo eleitoral deste ano e uma campanha nas redes sociais contra a desinformação sobre as eleições foram lançados hoje. O movimento "Democracia pede socorro" é integrado por 90 organizações da sociedade civil e pesquisadores acadêmicos.
07/07/2022 . g1
Um grupo de 92 organizações da sociedade civil e de pesquisa acadêmica lançou nesta quinta-feira (7) um documento que cobra mais ações das plataformas digitais para combater a desinformação sobre as eleições. O documento é direcionado para Facebook, Instagram e WhatsApp – controlados pela Meta –, Google e YouTube – da Alphabet –, Twitter, LinkedIn, TikTok, Kwai e Telegram.
11/06/2022 . Uol
A posição da empresa ignora que o impulsionamento de conteúdos antidemocráticos se dá de forma descentralizada e por políticos de âmbito local, conforme registrado pela pesquisa 'Using ads for disinformation campaign to weaken trust in democratic institutions: the effects of paid content on Meta Platforms in Brazil' do Netlab/UFRJ, coordenada por Marie Santini (PPGCI-IBICT/UFRJ) e que será publicada ainda este ano.
07/05/2022 . Folha de S. Paulo
Segundo levantamento do NetLab, laboratório de pesquisas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e da consultoria de análise de dados Novelo Data, políticos e canais bolsonaristas têm compartilhado resultados de enquetes pela internet como se fossem pesquisas de opinião fidedignas, deslegitimado institutos estabelecidos e promovido o chamado "Datapovo" —fotos e vídeos de aglomerações que comprovariam a popularidade do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Para Rose Marie Santini, professora da Escola de Comunicação da UFRJ e diretora do Netlab, "essas pseudopesquisas são ferramentas sofisticadas de propaganda: parecem ser pesquisas, mas são só propaganda".
"Há evidências sólidas de que as pesquisas de opinião influenciam a tomada de decisão de muitos eleitores; ao divulgar essas pseudopesquisas, o objetivo é levar os indecisos, os descrentes com a política e pessoas sem informação suficiente a decidir seguindo a maioria, no chamado movimento de manada."
O NetLab monitorou 566 grupos no WhatsApp e 1.100 grupos de Telegram entre 1º de dezembro de 2021 e 27 de abril deste ano.
02/05/2022 . Rádio UFRJ - Inovação e Conhecimento
Pesquisadores do NetLab, grupo de pesquisa da Escola de Comunicação da UFRJ, comentam sobre as problematizações excessivas disseminadas no Twitter, suas causas e efeitos. Debate fundamental, num momento em que a plataforma muda de dono e é objeto de atenções, devido ao temor de que o bilionário Elon Musk afrouxe a moderação de conteúdos de desinformação, acirrando a circulação de discursos negacionistas e a polarização.
27/04/2022 . Estadão
A hipótese da professora da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretora do Netlab, Rose Marie Santini, é que o crescimento foi impulsionado por contas falsas automatizadas, criadas após um suposto afrouxamento nos critérios de manutenção da rede. "O que parece que aconteceu é que, com a compra definitiva de Musk, a empresa desligou as máquinas que detectavam os bots", disse. Segundo a pesquisadora, em resposta a críticas pelo excesso de bots, o Twitter vinha usando nos últimos tempos critérios internos (provavelmente com máquinas baseadas em Inteligência Artificial) para banir contas suspeitas, automatizadas e ações coordenadas que pudessem comprometer a imagem da plataforma. Por meio dessa filtragem automática, explica ela, o Twitter provavelmente conseguia banir os bots mais elementares e realizar uma certa moderação. "A sensação que temos hoje é que qualquer um está conseguindo criar diversos perfis novos em poucas horas. Parece que o Twitter não está mais banindo", disse.
24/04/2022 . O Globo
A pesquisadora Rose Marie Santini, coordenadora do NetLab, laboratório vinculado à Escola de Comunicação da UFRJ, é mais pessimista. Ela diz estar apreensiva com o risco de o Twitter recuar do acordo que tem com o TSE . Para ela, a falta de uma punição para descumprimento do pacto poderia incentivar um eventual rompimento.
— Foi um acordo muito mais diplomático do que qualquer outra coisa. Se o Twitter não cumprir, como as outas plataformas vão se comportar? Foi um acordo costurado a muito custo — disse Santini.
15/03/2022 . Rádio UFRJ - Inovação e Conhecimento
Uso de dados pessoais para direcionar publicidade e opacidade dos algoritmos são pautas em discussão em diversos países, em meio a críticas ao impacto da polarização nas redes sociais sobre o debate público. O pesquisador Kadu Barros, do NetLab, da Escola de Comunicação da UFRJ, conta como a mudança na legislação pode alterar essa lógica.
07/03/2022 . InfoAmazonia
Essa é também a visão de Débora Salles, pesquisadora do Laboratório de Estudos de Internet e Redes Sociais (Netlab), da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com quem dialogamos sobre o tema. Ela destacou, em nossa conversa, que histórias relacionadas a conteúdos socioambientais raramente são abordadas de maneira original pelos veículos amazonenses.
05/03/2022 . O Globo
Um levantamento do NetLab, laboratório de estudos da internet vinculado à Escola de Comunicação da UFRJ, mostra como os aplicativos de mensagens foram um dos principais meios para espalhar fake news. Ao menos 38 mensagens com desinformação sobre as ações da prefeitura de Petrópolis foram encontradas em uma base com 268 grupos bolsonaristas monitorados no WhatsApp. Boa parte das postagens trazia links do site bolsonarista Jornal da Cidade Online, com afirmações de que a prefeitura dispensou voluntários ou de que as máquinas cedidas por Magé teriam sido devolvidas. Os links do portal também foram replicados por 118 páginas no Facebook, a maioria pró-governo Bolsonaro.
01/03/2022 . O Globo
Rose Marie Santini, fundadora e coordenadora do NetLab, laboratório vinculado à Escola de Comunicação da UFRJ, ressalta que é lucrativo para as plataformas manter conteúdos polêmicos, que geram debates, ainda que sejam desinformativos, porque é esse tipo de conteúdo que gera engajamento entre os que concordam e entre os que discordam e entram na discussão.
— Parece que eles não estão afim de abrir mão do modelo de negócio deles, que é ter todas as audiências possíveis, todos os segmentos dentro de uma plataforma só, sem juízo de valor — diz.
16/02/2022 . O Globo
Um levantamento do NetLab, laboratório dedicado a estudos de internet e redes sociais e vinculado à Escola de Comunicação da UFRJ, identificou 488 mensagens com referências ao conteúdo falso em 100 grupos bolsonaristas monitorados pelo laboratório. No Telegram, a fake news circulou em ao menos 70 grupos em 155 mensagens distintas. Um dos vídeos mais compartilhados é do canal bolsonarista no YouTube Em nome do Brasil. O conteúdo segue no ar e teve mais de 62 mil visualizações na plataforma de vídeo.
14/02/2022 . Folha de S. Paulo
Segundo levantamento da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Folha, entre os maiores autores de propaganda de promoção de candidaturas no Facebook estão políticos eleitos, muitos dos quais recebem recursos do fundo partidário ou dispõem de verbas de gabinete, além de páginas de partidos e grupos políticos. "O TSE precisa intervir e colocar claramente as regras para os candidatos do que pode acontecer se eles usarem as plataformas para fazer essas campanhas políticas. Se o TSE não se posicionar de forma clara, o árbitro dessa eleição não será o TSE, serão as plataformas", diz Rose Marie Santini, professora da Escola de Comunicação da UFRJ e diretora da Netlab.
13/02/2022 . O Globo
Fundadora e coordenadora do NetLab, laboratório vinculado à Escola de Comunicação da UFRJ, Rose Marie Santini ressalta que as plataformas têm se esquivado de atuar especialmente contra perfis de “parlamentares, celebridades e famosos”, figuras que movimentam os debates nas redes. A especialista também questiona a demora no tempo de resposta das plataformas e o impacto que isso pode causar, por exemplo, no cenário eleitoral.
04/02/2022 . Desinformante
Para a professora e pesquisadora da UFRJ, Marie Santini, o projeto apresenta alguns problemas, o primeiro deles é criar uma situação desigual, globalmente falando, para a pesquisa acadêmica porque a decisão sobre os projetos será norte-americana. “A gente não vai conseguir saber quais são os impactos da plataforma no nosso país e nossa população. Os americanos vão ter conhecimento sobre os impactos sociais dessas plataformas, inclusive sobre os impactos do Brasil, são eles que vão publicar porque a gente não vai ter acesso”, destaca Santini.
Um levantamento do NetLab, laboratório vinculado à Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), identificou entre 23 de dezembro e 3 de janeiro a circulação de ao menos 155 mensagens com links da consulta pública no site Participa + Brasil, lançado em fevereiro e que abrigou a enquete sobre o tema, em grupos bolsonaristas monitorados no WhatsApp e Telegram.
Coordenadora do NetLab, laboratório vinculado à Escola de Comunicação da UFRJ, Rose Marie Santini afirma que “falta transparência” às plataformas:
— Preocupa o fato de que, no WhatsApp e Telegram, a criptografia de ponta a ponta permite que autores, destinatários e compartilhadores de informações falsas ou hostis escapem de punições e permaneçam invisíveis.
22/09/2021 . Fast Company Brasil
07/09/2021 . O Globo
24/08/2021 . Estadão
11/08/2021 . Conexão UFRJ
Mortos cantando em línguas que nunca falaram, curadores de exposições que são robôs, obras de arte que não existem fisicamente, dublagens com as vozes dos atores originais feitas com inteligência artificial. Isso pode fazer parte de um futuro próximo, ou ainda de um presente imediato, mas as máquinas já estão presentes no nosso consumo diário de cultura.
Por meio de ferramentas de ciência de dados, as professoras Rose Marie Santini, da UFRJ, e Isabela Kalil, da Fesp, demonstram que robôs responderam por 55% dos 1,2 milhão de posts que usaram a expressão #BolsonaroDay para homenagear o presidente em 15 de março, dia de atos de rua pró-governo.
Criada em novembro do ano passado para se contrapor ao movimento Sleeping Giants Brasil, a conta Awake Giants Brasil é apoiada no Twitter por uma rede de perfis com alto grau de automação, os chamados bots. É o que aponta um estudo do grupo de pesquisa NetLab, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em conjunto com a startup de data science Twist System.
16/08/2019 . Folha de S. Paulo
Na linha de frente dos veículos bolsonaristas que emulam sites noticiosos tradicionais e amplificam as narrativas do presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais está o Terra Brasil Notícias. Fundado há pouco mais de um ano por um casal de Mossoró (RN), que vive em um apartamento financiado pelo então Minha Casa Minha Vida (hoje sob o nome de Casa Verde e Amarela) e recebeu auxílio emergencial, o Terra Brasil é o site mais compartilhado em grupos bolsonaristas no Telegram e no WhatsApp, segundo levantamento do Net Lab da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
A polêmica rede social TikTok
Programa Sem Censura: Rede chinesa faz sucesso entre crianças e jovens do mundo todo. Tiktok provoca concorrentes e faz vídeos viralizarem.
Alvo de delegado da PF, Sleeping Giants vai à fonte para minar financiamento de Olavo de Carvalho
18/08/2020 . El País
Na Internet, o conceito de desmonetização significa tirar dinheiro de propaganda automática das páginas, mas, para o perfil que alerta anunciantes sobre publicidade em espaços de desinformação, a palavra tem representado a ação mais efetiva para desidratar redes disseminadoras de ódio e mentira, a exemplo da encabeçada pelo maior guru do Governo Bolsonaro, Olavo de Carvalho.
O levantamento analisou 715,5 mil publicações na rede social envolvendo as ações do Sleeping Giants Brasil entre 18 e 28 de maio. As empresas mais mencionadas nas postagens foram Dell, Brastemp e Banco do Brasil. Os dados apontam que 56,53% das postagens possuem características de contas com elevado grau de automação, a maior parte delas formada por perfis que atacaram marcas que anunciaram a retirada de publicidade de sites de fake news.
Mais uma hashtag favorável ao presidente Jair Bolsonaro com erro de digitação figurou entre os assuntos mais comentados do Twitter. Na manhã desta segunda-feira foi a vez da #NinguemDerrunaBolsonaro levantar o debate sobre uso de contas automatizadas nas redes sociais, além de motivar piadas e memes de opositores do presidente. A hashtag também apareceu na lista da Bot Sentinel, empresa que acompanha perfis falsos na plataforma.
As polêmicas sobre "fake news" e diferentes estratégias de desinformação têm ocupado o noticiário quase todos os dias. Mas há algo novo nesse cenário. Estamos acostumados a restringir o problema da desinformação ao campo da política. Acontecimentos recentes, porém, nos mostram que seus desdobramentos vão muito além da política - e têm impacto negativo em todos os setores da sociedade.
05/04/2020 . Estadão [editorial]
Mais da metade das publicações no Twitter favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro, por ocasião das manifestações do dia 15 de março, foi realizada por robôs, revela estudo da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Após analisar mais de 3 milhões de mensagens no Twitter, o levantamento ajuda a dar uma dimensão mais exata do tipo de apoio que o presidente Jair Bolsonaro tem nas redes sociais, bem como a expor os efeitos deletérios da manipulação digital.
05/04/2020 . A Gazeta
Levantamento analisou 66 mil contas que, sozinhas, foram responsáveis por cerca de 1,2 milhão de postagens de apoio aos atos pró-governo do dia 15 de março, o que indica uso de robôs e perfis não humanos.
55% de publicações pró-Bolsonaro foram feitas por robôs
Milícias virtuais propagam fake news e campanhas pelo fim do isolamento social
Um levantamento realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FespSP) demonstra a utilização massiva de robôs, contas automatizadas, ciborgues e contas semiautomatizadas pelas bolsonarismo.
Robôs publicam 55% dos tuítes de apoio a Bolsonaro em 15 de março
Estudo mostra que, enquanto robôs publicaram uma média de 700 tuítes por dia, usuários comuns publicaram entre três e dez tuítes. Um estudo feito por pesquisadores de universidades de São Paulo e do Rio de Janeiro revelou que o presidente Jair Bolsonaro contou com um exército de robôs virtuais que apoiaram as manifestações pró-governo e contra o Congresso Nacional no dia 15 de março.
Por meio de ferramentas de ciência de dados, as professoras Rose Marie Santini, da UFRJ, e Isabela Kalil, da Fesp, demonstram que robôs responderam por 55% dos 1,2 milhão de posts que usaram a expressão #BolsonaroDay para homenagear o presidente em 15 de março, dia de atos de rua pró-governo.
A Brazilian Twitter account outed as a bot by a popular magazine pushed back on the publication with clear indications that a human was, in part, behind its operation. [...] While the story of whether the account was a bot is important to determine the authenticity of its content, the motivation for undertaking an inauthentic operation — if that is in fact what this was — is even more important; in other words, how the account undertook its operations is less important than why.
04/02/2022 . Desinformante
Aos olhos do visitante virtual, Mariângela é uma mulher de meia-idade, provavelmente avó de uma garotinha loira. Ambas sorriem para a foto estampada no Twitter de Mariângela, que se define como “conservadora de direita” e “patriota” em busca de “um Brasil melhor e sem comunismo”. [...] Mas causa espanto sua dedicação à rede social: entre os dias 24 e 25 de março, ela cravou nada menos do que 225 tuítes, a maioria de madrugada, em alguns momentos com menos de 10 segundos de intervalo entre as postagens. Uma verdadeira máquina de tuitar.
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